Tomás de Aquino e a querela da memória dos peixes
Paulo S. Terra
Resumo
Tomás de Aquino sustenta, em concordância com Agostinho e em desacordo com Basílio Magno, que os peixes não são desprovidos de memória. Agostinho rejeitou a teoria de Basílio sobre a ausência de memória nos peixes com base na literatura técnica e em observação direta própria. De acordo com Tomás, apesar da existência de memória nos peixes, são eles certamente menos perfeitos do que as aves e os animais terrestres pela falta de pernas e reprodução por ovos. Conclui Tomás que o livro do Gênesis descreve convenientemente a obra de criação do quinto e do sexto dia.
Palavras-chave
Basílio Magno; Agostinho de Hipona; Hexamerão; Teorias biológicas; Peixes.Texto Completo
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